Ocultismo
3. Fausto
Fausto encena a tragédia do conhecimento inacessível.
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«Tudo que vemos é outra cousa.»
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Ah, tudo é símbolo e analogia!
O vento que passa, a noite que esfria
São outra cousa que a noite e o vento —
Sombras de vida e de pensamento.
Tudo que vemos é outra cousa.
A maré vasta, a maré ansiosa,
É o eco de outra maré que está
Onde é real o mundo que há.
Tudo que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento
São sombras de mãos cujos gestos são
A ilusão mãe desta ilusão.
9-11-1932
“Primeiro Fausto” in Poemas Dramáticos . Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de Eduardo Freitas da Costa.) Lisboa: Ática, 1952 (imp.1966).
- 76.


![Fausto. Gravura em cobre de A. Matham, 1642.
[ilustração: Fausto. Gravura em cobre de A. Matham, 1642.
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Fausto: Mistério
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